Guardião Sociável Escalada Gado e Javali Milenar Rumos
GUARDIÃO SOCIÁVEL
A aparência intimidadora e o desconhecimento o tornam uma possível vítima de preconceito, mas ele se destaca pelo estilo sociável e, mesmo recém-reconhecido, é sucesso na Itália.
Em 14 de abril, a revista semanal de maior circulação do país, Veja, apresentou o Cane Corso como uma "fera do século XXI" na reportagem intitulada O que fazer com eles. Apontou-o como "uma das três novas raças de cães que começam a ser criadas no Brasil e são tão ou mais bravas do que o Pit Bull". E justificou: "Reage violentamente se provocado e odeia ser surpreendido".
Não há dúvida de que o Cane Corso corre o risco de se tornar mais uma vítima de preconceito. Só mesmo o desconhecimento pode explicar o erro de Veja. Afinal, quase nenhum brasileiro viu um Cane Corso pessoalmente. A raça chegou a nosso país há cerca de dois anos e o plantel se resume a poucos exemplares. Além disso, sua aparência é intimidadora. Aos atributos físicos naturais do Cane Corso – altura, aspecto forte, pelagem geralmente escura – os criadores acrescentam um toque adicional: o corte das orelhas. Porém, o visual impactante – desejável para a função de guarda – não basta para classificar uma raça como perigosa para a sociedade.
A sociabilidade é uma característica marcante no Cane Corso, e foi desenvolvido em séculos de tradição ao lado do homem e, associada a um refinado instinto para a defesa. A criação moderna dedica-se a preservar essa qualidade. Não há notícias de algum país que inclua o Cane Corso na lista de raças sujeitas à legislação restritiva. Apesar de ainda raro na maioria do mundo, outras raças em situação semelhante foram banidas, como aconteceu na Grã-Bretanha com o Fila Brasileiro. Nem mesmo nos Estados Unidos, onde há mais de uma centena de municípios com leis anti-raças caninas, o Cane Corso sofre restrições. "Não há notícias de ataques de Cane Corso nos EUA, que dirá leis contra ele", diz Ed Hodas, criador da raça há nove anos e diretor da International Cane Corso Federation, maior entidade da raça nos EUA. Isso não é pouco, considerando-se que os Estados Unidos têm o segundo maior plantel de Cane Corsos do mundo.
GUARDIÃO SOCIÁVEL
A aparência intimidadora e o desconhecimento o tornam uma possível vítima de preconceito, mas ele se destaca pelo estilo sociável e, mesmo recém-reconhecido, é sucesso na Itália.
Em 14 de abril, a revista semanal de maior circulação do país, Veja, apresentou o Cane Corso como uma "fera do século XXI" na reportagem intitulada O que fazer com eles. Apontou-o como "uma das três novas raças de cães que começam a ser criadas no Brasil e são tão ou mais bravas do que o Pit Bull". E justificou: "Reage violentamente se provocado e odeia ser surpreendido".
Não há dúvida de que o Cane Corso corre o risco de se tornar mais uma vítima de preconceito. Só mesmo o desconhecimento pode explicar o erro de Veja. Afinal, quase nenhum brasileiro viu um Cane Corso pessoalmente. A raça chegou a nosso país há cerca de dois anos e o plantel se resume a poucos exemplares. Além disso, sua aparência é intimidadora. Aos atributos físicos naturais do Cane Corso – altura, aspecto forte, pelagem geralmente escura – os criadores acrescentam um toque adicional: o corte das orelhas. Porém, o visual impactante – desejável para a função de guarda – não basta para classificar uma raça como perigosa para a sociedade.
A sociabilidade é uma característica marcante no Cane Corso, e foi desenvolvido em séculos de tradição ao lado do homem e, associada a um refinado instinto para a defesa. A criação moderna dedica-se a preservar essa qualidade. Não há notícias de algum país que inclua o Cane Corso na lista de raças sujeitas à legislação restritiva. Apesar de ainda raro na maioria do mundo, outras raças em situação semelhante foram banidas, como aconteceu na Grã-Bretanha com o Fila Brasileiro. Nem mesmo nos Estados Unidos, onde há mais de uma centena de municípios com leis anti-raças caninas, o Cane Corso sofre restrições. "Não há notícias de ataques de Cane Corso nos EUA, que dirá leis contra ele", diz Ed Hodas, criador da raça há nove anos e diretor da International Cane Corso Federation, maior entidade da raça nos EUA. Isso não é pouco, considerando-se que os Estados Unidos têm o segundo maior plantel de Cane Corsos do mundo.
UOL/BICHOS
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