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8 de junho de 2007

TOSA INU



DE LUTADOR A GUARDIÃO
Criadores apostam nas qualidades de guardião e companheiro do mais temido cão de lutas japonês e salvam a raça da extinção.
Não fosse a ânsia do mercado norte-americano por novidades, talvez os Tosas (pronuncia-se tôssás) já estivessem correndo o risco de extinção. No Japão, onde surgiram e foram desenvolvidos como cães de luta, o número de exemplares registrados nos últimos anos no Japan Kennel Club é menor do que a quantidade de filhotes nascidos numa ninhada. Nos Estados Unidos, ao contrário, a raça vive atualmente seu momento de maior expansão.
Nos últimos dois anos, o número de criadores associados da International Tosa-Ken Association (ITKA) - cuja sede, não por acaso, fica em território norte-americano - triplicou, pulando de 50 para 150. "Os cães registrados passaram de 100 para 270", contabiliza Anne Absey, presidente da ITKA e uma das pioneiras na criação da raça nos Estados Unidos.
O motivo que explica esse contraste é, aparentemente, bastante simples: enquanto os cães de guarda são muito populares entre os americanos, no Japão costumam se restringir ao estreito círculo policial. "O treinamento para guarda é praticamente desconhecido do público", afirma Takashi Hirose, vice-presidente do Tosa Token Center e responsável pelos registros da raça no Japan Kennel Club. É verdade. Em 1994, por exemplo, não houve uma única raça de guarda entre as 28 mais registradas - que respondem por mais de 95% do total de registros.
Mas, como dissemos, a simplicidade dessa explicação é apenas aparente. Na verdade, ela se funda na cultura dos dois povos e nas transformações que eles vêm conhecendo ao longo do tempo. Se, por um lado, nos Estados Unidos os índices de criminalidade tornam o cão de guarda um item quase obrigatório nas casas, no Japão a situação é outra. "Não sofremos tanto os efeitos da violência urbana", explica Hirose. "Em Tóquio, a segunda cidade do mundo, os crimes são tão raros que parte dos policiais anda desarmado."
Há, porém, uma outra razão para o Tosa perder terreno em seu país natal. É que os japoneses ainda vêem nele o tradicional cão de luta, imagem que a raça guarda desde as suas origens, no século XIV. "Admiram a sua força e coragem, mas, para a maioria, o Tosa é apenas um cão de briga", diz Takashi Hirose. E as lutas - muito populares no passado -, hoje são poucas e atraem públicos pequenos. "Além disso, as pessoas preferem cães que possam ser mantidos em apartamentos e em casas sem quintal", afirma o criador.
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UOL/BICHOS

1 comentários:

ny disse...

Concordo no geral embora os Tosas sejam mais do que um cão de guarda.
Visite www.neroyaratosaken.blogspot.com

Abraços


Enquanto não amamos um animal,uma parte de nossa almapermanecerá adormecida.(Anatole France)