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9 de junho de 2007

BORDER COLLIE




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DESCUBRA O HÁBIL BORDER COLLIE
Considerado o cão mais inteligente em obediência e trabalho, as habilidades do Border Collie começam a ser descobertas pelos apreciadores de cães.
Até poucos anos atrás, ele era praticamente um desconhecido entre os brasileiros. Mas está chegando de mansinho. Começou como "estrela" de diversos comerciais de TV, trazido pelo adestrador, criador e especialista em comportamento animal, Gilberto Miranda, responsável pelo treinamento desses "artistas" há anos. "A raça já apareceu em 112 propagandas brasileiras", diz ele. Mesmo assim, pouca gente a reconhece. É que o Border Collie tem muitos tipos físicos e quem não o conhece pode não associá-lo a uma raça definida. Mas, se você prestar atenção, vai notar algo em comum entre o cão apresentado ao lado de um Cocker num anúncio de rações, o que se vê no filme do adoçante Finn, e o da Campanha Nacional de Vacinação do Governo Federal (ao lado de um gato e de um Labrador Amarelo). E entre esses e um casal de cães com papel importante no filme Babe, Um Porquinho Atrapalhado.
Não é à toa que o Border foi escolhido para participar de tantas produções: ele é considerado o cão mais obediente do mundo. O canadense Stanley Coren, psicólogo e treinador de cães, autor do livro A Inteligência dos Cães, coloca a raça em primeiro lugar entre as 133 que tiveram sua inteligência de obediência e trabalho testada em diversas provas. Segundo Coren, 190 dos 199 juízes participantes situaram o Border entre os dez melhores. Patricia Harvey, adestradora há 17 anos e responsável pela parte educacional da Holyrood Dog Obedience Society, na Escócia, já treinou muitas raças para o trabalho e afirma que se tiver que escolher um cão para provas de obediência, fica com o Border. "Eles estão 'prontos' mais cedo que os Pastores Alemães e os Golden Retrievers, duas outras raças reconhecidas por sua obediência. Gilberto explica: "Quando estimulado pelo interesse do dono, o Border aprende muito cedo, aos quatro ou seis meses para provas de obediência, por exemplo, enquanto outras raças só aprendem aos seis ou oito meses."
Uma característica do Border é a sua precocidade. "Tenho um filhote de quatro meses e já saio com ele na rua sem coleira, sem que se afaste", revela Arlindo Stocco, que ganhou o cão de seu filho, Marcelo Stocco, criador pelo Canil Border Collie, de Campo Bonito - SP. "Quando mando parar, a reação é imediata; fica imóvel e só volta pra mim se o chamo", garante. Marcelo comenta que as outras raças têm dificuldade de entender isso tão cedo. Jane Cresswell, secretária do Border Collie Club of Great Britain e criadora há 17 anos confirma: "Um Border de apenas três ou quatro meses, bem motivado, já obedece ordens como pare, deita e venha", comenta. "Que outra raça faz isso?", desafia.
Jane diz ainda que eles são rápidos em compreender as situações e tentar resolvê-las. Relata que, certa vez, uma amiga sua, dona de um Border, caiu dentro de casa e não podia se mexer. Conseguiu apenas pronunciar o nome do marido, que estava no jardim. O cão foi logo até ele e ficou puxando-o pela camisa. O marido, sem entender, achou que o Border queria brincar e jogou uma bola para ele apanhar. O Border nem ligou, e continuou puxando-o. Finalmente, o dono entendeu e decidiu seguí-lo. O cão o levou direto onde a dona estava, caída no chão.
O Border se destaca pela notável capacidade de aprender sozinho, por observação. "Certa vez eu treinava dois filhotes a transpor obstáculos; o macho fez tudo bem, mas a fêmea não entendeu. Então o fiz repetir os exercícios na frente dela. Em seguida, dei o comando e ela fez direitinho." Essa capacidade foi lembrada também pelo norte-americano Allen Webb, dono de uma Border. "Tudo que ensinava a outro cão, um Schipperke, a Border aprendia. Seja a dançar sobre as duas patas traseiras, como a trazer objetos de volta e ficar sentado no banco de trás do carro", diz.
Ruth Hobday, tem uma escola de adestramento de cães na Inglaterra, e cria a raça há 11 anos. Alerta que o cão aprende tudo muito fácil - até o que o dono não gostaria. Um dos Borders de Jane detesta o aquecedor. "Quando tenho de ligá-lo, no inverno, espera que eu dê as costas, vai até o termostato e o desliga", conta. "Se quero que eles não entrem em algum cômodo, preciso trancar a porta", completa. Ela conta, ainda, que muitas vezes prende seus cães no canil. Quando percebe, já conseguiram abrir o portão e lá estão eles no quintal. "Mas sabem que não gosto, e se apareço, nem preciso falar: correm para dentro do canil e esperam que eu feche a porta", diz. Conforme ensina o próprio Coren, é preciso entender que os critérios usados para classificar a inteligência canina referem-se ao seu potencial de desempenho máximo. Isso significa que embora o Border tenha muitas capacidades, fazer aflorá-las de modo positivo vai depender do dono, ou do treinador do cachorro. "É como um diamante que precisa ser lapidado", diz Miranda.




UOL/BICHOS

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Enquanto não amamos um animal,uma parte de nossa almapermanecerá adormecida.(Anatole France)